quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

sábado, 7 de janeiro de 2012

Fundación del samba


Como el tango, el samba no era decente: música barata, cosa de negros. 
En 1917, el mismo año en que Gardel abrió la puerta grande para que el tango entrara, ocurrió la primera explosión del samba en el carnaval de Rio de Janeiro. Esa noche,que duró años,cantaron los mudos y danzaron los faroles de las esquinas. 
No mucho después, el samba viajó a París. Y París enloqueció. Era irresistible esa música donde se encontraban todas las músicas de una nación prodigiosamente musical. 
Pero al gobierno brasileño, que por entonces no aceptaba negros en la selección nacional de fútbol, esa bendición europea no le cayó nada bien. Eran músicos negros los más famosos, y se corría el peligro de que Europa creyera que Brasil estaba en África. 
El más músico de esos músicos, Pixinguinha, maestro de la flauta y el saxo,había creado un estilo inconfundible. Los franceses nunca habían escuchado nada igual. Más que tocar, jugaba. Y jugando invitaba a jugar. 


GALEANO, Eduardo. Espejos, una historia casi universal, Madrid, 2008. p. 247



Esse livro foi uma das melhores aquisições que fiz na viagem e eu que já admirava Galeano por outras obras, fiquei perdidamente apaixonada depois desse. No resumo, são 600 historinhas curtas sobre tudo o que ele admira, critica e opina.
Esta que publiquei fala sobre a fundação do samba, bem simples e explicativa. Gostei do elo que ele fez com o tango, pois só na minha rápida passagem por Buenos Aires descobri a origem também humilde desse ritmo.
Outro detalhe que me chamou a atenção foi a citação sobre Pixinguinha, grande compositor da música popular brasileira e não tão reconhecido como deveria. 
Por sorte, eu tive um professor maravilhoso de história que deu uma aula sobre Pixinguinha e outros artistas que eu nunca tinha ouvido falar e que passei a admirar, ouvir e respeitar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Hannah

"Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!"

O Grande Ditador, Charlie Chaplin.



Esse discurso lindo é de um dos filmes mais geniais que já assisti, e desde a primeira vez que ouvi lembrei da minha amiga querida. Primeiro por ser remetido a personagem de mesmo nome, segundo pelas palavras que fecham muito bem com o momento vivido por ela.


Hanninha mudou muito, suas crenças, seu modo de viver... mas continua com a mesma essência, o mesmo jeitinho de quando a conheci lá em 2008. Mesmo não nos encontrando (fisicamente, como ela mesma diz) com a frequência que gostaríamos cada visita é linda, cheia de histórias, risadas e carinhos, me deixando cheia de paz e de saudade quando vai embora.



amo você, amiga.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mutações

Mudei, mudei muito. Às vezes sinto a minha falta, mas outras vezes acho que foi um alívio.


C.F.A